domingo, 3 de maio de 2009

Anfetaminas II.

Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que tem a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina. Características físicas Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó, igual a cocaína. Reações As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico. As aminas são obtidas através da substituição de um ou mais hidrogênio da amônia (NH3) por demais grupos orgânicos. Elas possuem em sua fórmula geral o elemento Nitrogênio, e existem muitos estimulantes que são fórmulas genéricas de aminas, como por exemplo: Cafeína, Anfetamina, Cocaína e Crack. Uma amina que possui a propriedade de ser estimulante muito usada em nosso dia a dia é a cafeína, presente no café, no pó de guaraná e ainda em alguns refrigerantes. Outra substância que apresenta o grupo amina em sua estrutura é a cocaína, essa droga provém do cloridrato e possui um grande poder estimulante, a substância é extraída de um arbusto mais facilmente encontrado nas encostas dos Andes. O estímulo provocado por seu uso é caracterizado por aumento da atividade motora, euforia, loquacidade seguida de intensa depressão. Assim seu uso vai ficando cada vez mais compulsivo, e evolui de uso ocasional para a dependência em doses crescentes, o que pode levar à morte por overdose. A mistura de cloridrato com bicarbonato de sódio deu origem a uma droga mais barata que a cocaína: o crack. Essa mistura quando aquecida libera vapores de cocaína que são absorvidos rapidamente pelos pulmões, atingindo o cérebro em aproximadamente 15 segundos. Seu uso leva a conseqüências mais intensas do que no caso do cloridrato, chegando à recuperação nula segundo estudiosos, ou seja, é quase impossível um usuário de crack se recuperar.

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